Eu morava no Rio de Janeiro na época, na praia do Leblon. Estava eu passeando por Ipanema quando vejo um movimento grande. Parei para ver.
Era uma partida de futebol entre Renato e Edmundo, com outros não jogadores.
Obviamente, parei para ver e apreciar. Era o Renato na minha frente, o homem que nos deu o mundo!
Apesar disso tudo, não imaginava o que viria.
A todo momento o Reanto era chamado pelos amigos de "Gremista". Era assim que o chamavam. Quando o time do Renato perdeu uma partida, o companheiro do Edmundo gritou "Toma Gremista, tá pior que seu time na segunda divisão, hein..." e o Renato gritando "eu sou imortal que nem o meu Grêmio. Eu amo o MEU Grêmio em qualquer divisão"
Isso sem imprensa, sem torcida, sem alguém perguntar, sem nada. Por livre e espontâneo amor. EU VI E OUVI, na minha frente.
Depois disso entendi que o Renato foi profissional durante toda a sua carreia. Assim como um homem que se casa com a mulher que não ama, mas chora a vida inteira pelo amor da juventude.
O Renato É o Grêmio. É uma das poucas demonstrações de amor a camisa.
O homem que nos deu o mundo nos devolverá a identidade, a honra, a CAMISA GREMISTA.
BEM VINDO A TUA CASA, RENATO! Todos nós te amamos.
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